Chá de bebê com Propósito:

Resultado e Entrega dos Presentes à Associação Beneficente Santa Fé

Eu já disse, em alguns textos já publicados aqui, o quanto é gostoso doar e se envolver com causas que tocam nosso coração. Eu acredito que esse envolvimento pode se tornar um hábito e que pode ser transmitido de geração para geração. Eu mesma comecei a me envolver na minha adolescência fazendo, como voluntária, passeios com as crianças da Unibes, convidada por amigos queridos até hoje. Mais tarde aprendi  a fazer doações e talvez, não por coincidência, venho desde 1996 trabalhando profissionalmente junto a causas sociais e ambientais.
E hoje, mesmo que meu trabalho esteja mais próximo dos negócios e dos investimentos de impacto, pretendo não perder de vista a importância de doar. Gostemos ou não, por mais que os negócios sociais e de impacto prometam, e torço para que consigam, alcançar resultados positivos para a sociedade e meio ambiente em maior escala, sempre vão existir causas sociais que precisam das nossas doações.
A gente pode até tentar não prestar atenção, virar o rosto e achar que não é conosco. Mas, enquanto parte da sociedade e de um coletivo, todos nós podemos interferir de forma positiva na vida de outras pessoas através da doação. Seja ela de dinheiro, de bens e presentes, ou mesmo do nosso tempo. E acreditem, quem mais “ganha” com esse envolvimento somos nós como doadores. Ganhamos satisfação, realização e sentido no nosso dia a dia.
Como falei no início, essas experiências são transmitidas para as gerações mais novas e posso comprovar isso quando, junto com minha nora Re e minha sobrinha Guga, da Touché Bebê, desenhamos o chá de bebê para a Marina, minha netinha que está para nascer.  O chá foi pensado para que  as nossas amigas, em vez de presentear minha netinha, tivessem a oportunidade de presentear alguns bebês da Associação Beneficente Santa Fé e da ONG Lar Casa Bela. Na maioria das vezes, esses bebês são filhos de adolescentes com menos de  18 anos que viviam em situações de vulnerabilidade e que, atualmente, moram nessas instituições.
Foi uma delícia, principalmente porque pudemos dar um um sentido especial a um momento que já tem tanto significado. Quantas mães jovens não precisam de ajuda? Quantos bebês que nascem sem o mínimo necessário para a sobrevivência? Recebemos, inclusive, cartas dessas instituições que nos deixaram muito felizes em poder contribuir com elas. Compartilho aqui, com vocês, as fotos das cartinhas. Momentos como esse podem nos ajudar a fortalecer nossa empatia e entendimento de que a vida pode ser mais rica se escolhermos melhor onde colocar nosso olhar e esforço.
Quero agradecer, imensamente, as pessoas que participaram desse momento, nos ajudando a transformar algo aparentemente corriqueiro em um evento mais profundo e inspirador. Uma espécie de pausa para o dia a dia corrido e cheio de trabalho.
E também compartilhar os agradecimentos que as duas organizações enviaram às nossas convidadas.
Espero que quem esteve presente no chá da Marina tenha sentido como eu sinto sempre: que o ato doar é uma oportunidade de transformar vidas, começando pelas nossas próprias.
Um beijo carinhoso e super obrigada!  Re e Guga, adorei criar e viver esse  momento com vcs!

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